sexta-feira, 7 de maio de 2010

Servidores da educação entram em greve hoje

Trabalhadores da Educação do Estado do Pará entram em greve, a partir de hoje, por tempo indeterminado. O Sintepp avisa que a paralisação atingirá escolas de todo o Estado, que têm quase um milhão de alunos matriculados. Os motivos da greve dos professores da rede pública estadual - a terceira do governo Ana Júlia - é a falta de acordo entre a categoria e o governo sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério (PCCR), que o governo encaminhou hoje a Assembléia Legislativa do Estado.
De acordo com a coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda, a principal divergência entre os professores e o governo com relação ao PCCR reside no fato de o sindicato defender uma proposta de plano unificado para a categoria, ou seja, que contemple professores, diretores, serventes, vigias, merendeiras, enfim, todo o universo de servidores da educação. O plano apresentado pelo governo vale unicamente para a categoria do magistério, incluindo apenas professores e técnicos. "Nós vínhamos discutindo um plano unificado, mas o governo recuou e agora diz que é só para o magistério. Não aceitamos isso", afirma a coordenadora do Sintepp.
Outro item de discórdia entre a categoria e o governo é que o projeto não garante a promoção na carreira aos professores que ingressaram na rede sem o nível superior, mas que depois obtiveram a titulação. "Tem alguns que já têm até doutorado e esperavam o Plano para pedir aposentadoria. Mas constataram que não terão direito à ascensão. Ora, se você estuda, espera progredir na carreira", deduz. Nessa categoria, ela afirma, estão cerca de seis mil professores, antes conhecidos como "professores leigos", mas agora com nível superior, que não receberão a gratificação de 80% paga aos docentes que ingressaram na rede já com essa formação.

2 comentários:

Anônimo disse...

E o vencimento básico é igual pra todo mundo independente de titulação, assim, do que adianta se qualificar, se nao há incentivo. E a desculpa de que o governo paga titularidade em cima do vencimento básico, é enrolação, isso sim.

Anônimo disse...

A Assembléia Legislativa tem é que mudar pra melhor esse pccr, visto que descumpre a Lei 11.738/8, o valor básico para 40 horas de jornada é maior do que esse oferecido pelo governo do Pará. Além do mais, esse valor básico é destinado ao professor que é formado em nível Médio: Magistério ou Normal. Portanto, o valor básico para um professor com Licenciatura Plena tem que ser um pouco mais elevado, para que a valorização de fato se concretize de acordo com a LDB. E aí sim com as gratificações o salário final dos professores melhoraria um pouco. É bom lembrar, que o Governo Federal, tem por obrigação legal, ajudar complementando financeiramente estados e municípios , que não possam arcar sozinhos com o aumento dos recursos da folha de pagamento dos profissionais do magistério: Por que será que não se interessam em cumprir isso ʔ
GOVERNO EMBROMADOR E ENROLÃO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!