quarta-feira, 5 de agosto de 2009

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Dezenas de professores do ensino modular, que atuam em 95 municípios do Estado, protestaram na manhã de ontem em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Os profissionais invadiram o órgão com faixas e gritos de protestos e levaram suas reclamação diretamente ao gabinete da secretária Iracy Gallo, que não os recebeu. Eles reclamam de atraso salarial, que, em alguns casos, já ultrapassa três meses, e da falta de pagamento das gratificações por deslocamento, retirada em junho deste ano.
Uma comissão formada por coordenadores do ensino modular da Seduc recebeu a categoria. Segundo Ribamar de Oliveira, representante da secretaria na negociação, todos os salários atrasados, inclusive retroativos, serão pagos no fim deste mês. Quanto à ajuda de custo referente ao deslocamento, ele afirmou que foi liberado o pagamento aos educadores, e que, se não aconteceu, será necessário levantar onde o trâmite foi emperrado. As negociações continuam hoje, quando ocorre uma nova assembleia para definir os rumos do movimento.
O professor Téo Sanches, também membro da comissão formada pela Seduc, pede paciência aos professores. 'O governo não é só Seduc. Além disso, temos uma legislação que precisa ser cumprida. A questão da gratificação é conflituosa. Tivemos casos de educadores que não trabalharam nos meses de janeiro e fevereiro (período de férias escolares) e que, contudo, receberam suas gratificações. Se temos férias em julho, o sistema vai cumprir a legislação, uma vez que o professor não precisa estar na localidade', disse.
Para Fábio Pinto, diretor da Associação de Professores do Sistema de Organização do Ensino Modular (Apsome), durante os meses de janeiro e fevereiro, os professores devem permanecer na localidade para acertar o planejamento do ano letivo, e, por isso, a Seduc deve custear também este período.
Fonte: O Liberal, 04.08.09

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