sexta-feira, 9 de maio de 2008

CAI A MÁSCARA: ANA JÚLIA TRAI OS MOVIMENTOS SOCIAIS E SUA PRÓPRIA HISTÓRIA!

Nesses 24 anos de existência, o SINTEPP tem sido a trincheira dos trabalhadores em educação na luta por uma educação pública de qualidade num compromisso histórico por transformações que avancem na perspectiva da construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária. Não queremos mais: ver crianças se prostituindo, pessoas morando nas ruas, não queremos violência. Queremos que todos tenham oportunidade para se desenvolveram como seres humanos e como cidadãos. Já enfrentamos diversas batalhas, umas mais longas outras mais curtas, perdemos algumas e vencemos muitas. Enfrentamos cassetetes, bombas, cães, cavalos e soldados. Fomos feridos, humilhados, presos, processados, porém, nunca perdemos a capacidade de nos indignarmos diante de situações que ferem nossos direitos mais básicos. Se recuamos em alguns momentos foi para nos fortalecermos para as batalhas futuras. Esse história, que iniciou ainda nos tempos da ditadura militar, quando valorosos companheiros e companheiras tiveram a coragem de enfrentar os generais e os coronéis, culminou com a criação, em 1983, da FEPEPP e deu origem à criação do maior sindicato de servidores públicos do Estado do Pará, o nosso SINTEPP, em dezembro de 1988.Estamos enfrentando nova batalha. Em greve desde o dia 24 de abril os trabalhadores em educação da rede estadual cansaram de ouvir promessas de um governo que se elegeu sob a égide da mudança, com os votos de muitos servidores públicos, esperançosos por dias melhores. Mas essa esperança se transformou em revolta, quando o “governo popular” de Ana Júlia, ao responder à pauta de nossa categoria, apresenta uma proposta de reajuste salarial muito aquém das expectativas dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, que amargam perdas salariais em cerca de 70%. Proposta esta que define o salário base dos educadores entre salário mínimo e R$ 431,56. Utilizamos a greve como instrumento legítimo de pressão, consagrado na Constituição Brasileira, e não como instrumento político, como muitos que estão no governo estão dizendo e que já utilizaram desse instrumento nas lutas de sua categoria, inclusive a governadora como bancária que é. E a coisa não para por aí. O “governo popular” de Ana Júlia entrou com uma ação na justiça denominada de AÇÃO COMINATÓRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER COMINADA COM AÇÃO CONDENATORIA, ou seja, o “governo popular” pede a criminalização do nosso movimento e a condenação do nosso sindicato. Nunca, qualquer governo de períodos anteriores, escolheu a arena judicial para dirimir ou ameaçar os servidores públicos, mesmo em greves que duraram 90 dias. Com isso, o governo Ana Júlia tira a máscara de vez e mostra qual vai ser a atitude para com os movimentos que ousam denunciar as mazelas desse governo.

Um comentário:

Anônimo disse...

concordo plenamente com vocês professores , é sim necessario fazer greve , vocês estão no direito de vocês , fala serio o reajuste que ela que dar para os professores é uma uma VERGONHA --'
será que essa mulher não se toca do erro que ela ta cometendo ?
onde esse mundo vai parar ?
eis a QUESTÃO !