No dia 15 de setembro, às 09:00 horas no Fórum da Comarca de Igarapé-Açu, o MM Juiz Mauricio Ponte Ferreira de Souza iniciou a audiência de conciliação onde compareceu os requerentes acompanhados do advogado do Sintepp Paulo Henrique, bem como o advogado da prefeitura Hamilton Cotelesse.
Aberta a audiência, instigadas as partes à conciliação, requereram que ficasse consignada a proposta ofertada pelo Município, no sentido de ser liberado os valores que encontram-se depositados em conta, relativos ao repasse do FUNDEB de dezembro de 2008, de aproximadamente R$45.000,00, que seriam imediatamente divididos entre os funcionários do órgão autor, nos moldes do que é autorizado pela legislação específica. Com relação ao saldo da folha de pagamento dos funcionários da educação, no mês de dezembro de 2008, no quantitativo aproximado de R$120.000,00, seriam pagos em quantas parcelas fossem necessárias, iguais e sucessivas de R$5.000,00 mensais, que seriam repassados aos servidores da educação, da forma que melhor aprouver ao Sintepp.
O sindicato então solicitou um prazo de 5 dias para apresentar a proposta ao conhecimento dos demais associados, após o prazo será feita a homologação do acordo ou o prosseguimento do feito.
A única coisa que posso dizer no momento é que a educação no Pará está lascada mesmo, e, é preciso muita luta para mudar esse quadro.
ResponderExcluirO professor a cada dia é humilhado por esses "gestores". Vejam o caso de Marabá. Em outros municípios está acontecendo a mesma sacanagem, e o pior de tudo é que tem sub-sede do Sintepp quietinha e professores completamente entalados (pouquíssimos esboçam reação), será que é medo ou rabo preso???? Não vou nem falar dessas câmaras de vereadores que dá nojo só de pensar na imundície que tramam contra os verdadeiros educadores.
As diretrizes do Conselho Nacional de Educação e da Lei do Piso do Magistério estão sendo literalmente pisoteadas e enterradas!! Ministro Haddad: FEDERALIZAÇÃO JÁ! DA EDUCAÇÃO NACIONAL!!
Diário do Pará
ResponderExcluirSegunda-feira, 14/09/2009, 20:30h Tamanho da Texto: - A + A
O problema da educação é a gestão, diz ministro
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o problema do ensino público hoje está mais concentrado em falhas na execução e gestão das ações propostas e menos na questão de financiamento. Para ele, o país vive um "momento inusitado".
“Hoje a nossa tarefa é de capacitação continuada de gestores locais para que eles consigam executar os recursos transferidos”, afirmou hoje (14) durante seminário sobre os dois anos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Segundo ele, o orçamento da pasta cresceu mais de 100% em seis anos. Mesmo com o crescimento, ele afirmou que “o cobertor ainda é pequeno” para tentar cobrir todas as necessidades.
Lançado em 2007 pelo governo federal, o plano – conhecido como PAC da Educação – é formado por um conjunto de ações que visa a melhorar os indicadores educacionais do país até 2022.
Um dos pontos mais importantes do plano, acredita Haddad, é a evolução na questão do planejamento e da gestão que permite “equalizar as oportunidades educacionais”. “Nós atendemos o prefeito e não sabemos de que partido é, isso não interessa. E quem aprova o PAR [Plano de Ações Articuladas] e transferência de recursos é um grupo de pessoas tecnicamente qualificadas para essa tarefa”, afirmou.
Em relação às recentes cassações de mandatos de governadores e às eleições de 2010, o ministro disse que toda troca de comando “tem seus traumas”, que são mais fáceis de serem resolvidos quando há um plano de ações. Atualmente, todos os estados aderiram ao PDE e traçaram planos plurianuais de ações, metas e investimentos.
“Quando você tem um norte, a tendência é preservar as ações em curso, não tem porque refazer tudo. Esse planejamento tem um ganho muito grande, sobretudo para as escolas”, defendeu.
COMENTÁRIO
Bernardes é isso mesmo o que está acontecendo. Infelizmente a politicagem faz com que a educação nesse país a cada dia piore. Agora mesmo, no município em que resido atualmente, fiquei surpreso com a aceitação por parte do sindicato local e da categoria de professores de um plano de carreira completamente manipulado, e seguindo diretrizes totalmente fora do que apregoa o Conselho Nacional de Educação e da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério aprovada no ano passado pelo Presidente Lula. É lamentável a formação de certos professores, que se quer reconhecem os próprios direitos trabalhistas! Não sabem muito menos o que é cidadania, a não ser em palavras da boca pra fora em sala de aula, sem uma prática verdadeira nesse campo. O que esses “mestres” irão ensinar a nossas crianças e jovens???