quinta-feira, 22 de março de 2012

Alenquer: greve nacional mobiliza trabalhadores


No município de Alenquer, foi realizado um grande ato público como parte da programação da greve nacional dos trabalhadores da Educação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).
Na última sexta-feira (16) a caminhada teve início às 9h na Sede Social do Tubarão, com a presença da Profª. Izabel Sales – Coordenadora do Sintepp da Regional do Tapajós. A mestra fez uma breve exposição da situação atual de nosso país no que diz respeito a tramitação no Congresso Nacional do PNE (Plano Nacional de Educação), fez também, uma breve analise da conjuntara atual dos servidores do estado, bem como as lutas impetradas pelo SINTEPP contra a política opressora do governo Jatene.
Logo após, houveram discussões de nível municipal as quais tiveram como oradores os coordenadores locais do município.
O professor Domilton Castro informou e cobrou melhores condições de trabalho aos trabalhadores em educação do interior, pois a situação dos prédios escolares está precária. A professora Débora Miranda informou da situação e das irregularidades nas licitações do transporte escolar e da merenda, haja vista a coordenadora, por ser a presidente do Conselho do Fundeb, tem acesso a copias de todos os documentos das prestações de contas dos recursos do Fundeb, a professora denunciou ainda, que uma das empresas que ganharam a licitação tem como dona a Sra. Maria José, mulher do sobrinho do prefeito e, a empresa a qual fornece peças automotivas para o município é de propriedade da mãe da Sra. Malcione Dias (ex-secretária de assistência social, de educação e atual secretária de finanças). Em seguida, o professor Francisco Borges cobrou a aplicação imediata da Lei Municipal 672/06, que institui as eleições diretas para diretores nas escolas municipais. Após isso, o professor Adenilson Costa, expôs a lei do piso salarial e cobrou o imediato cumprimento de 1/3 de hora-atividade, informou ainda as perdas salariais desde 2009, quando a lei do piso já deveria ter sido aplicada: R$ 10.617,75 para o professor de nível médio e R$ 17.696,25 para o professor de nível superior, a estimativa informada ocasionou um grande alvoroço na plateia. Em seguida, a professora Jenice Pinto reclamou do calendário do ano letivo de 2012 que contempla alguns sábados letivos, fazendo com que os trabalhadores da educação do município fiquem ausentes de sua família por mais este dia da semana. Logo em seguida, o coordenador geral do Sintepp Zenito Monteiro explicou mais uma bandeira de luta deste sindicato que será as bolsas para os alunos-professores da UFOPA. Por fim, o Coordenador de finanças do Sintepp o Prof. Nicolas Marinos informou sobre o IMPOSTO SINDICAL e a respeito da manobra arbitrária da Secretária de Finanças e “professora” Malcione Nascimento Dias, explicou que em meados de maio do ano passado enviou um oficio para o recolhimento do imposto sindical aos cofre do único sindicato que representa a classe da educação em nosso município (Sintepp), para nossa surpresa, ao invés da Sra. Malcione depositar na conta da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação) depositou numa Confederação de Brasília, tal fato irregular e imoral terá severas consequências a atual Secretaria de Finanças, o Sintepp entrará com uma ação cível e penal contra a atual secretaria no sentido de rever tal arbitrariedade.
Após a explanação das temáticas do seminário, houve algumas intervenções: a primeira foi da Sra. Alda Luz (secretária de educação) a mesma, novamente, fez sua política de “encher linguiça”, ou seja, falar muito e dizer nada. Outra intervenção foi a defesa da nutricionista da Semed sobre a merenda escolar que, segundo ela, é de boa qualidade. Por fim, o professor Gean Franco cobrou mais eficácia e agilidade na resolução dos problemas da educação em nosso município.
Em seguida, fora decidido que no dia 26 de março haverá uma assembleia geral na Sede do Tubarão às 19h a qual deflagrará, ou não, o estado de greve no município para forçar o prefeito João Piloto à aprovação do PCCR formulado pela categoria até o dia 07 de abril por conta dos entraves da lei eleitoral. Ao final, houve uma grande passeata pelas principais ruas de nosso município para conscientizar a população ximanga dos verdadeiros motivos da greve em nosso município que é “O DESCASO NA EDUCAÇÃO PÚBLICA EM ALENQUER”.
FONTE: SINTEPP, SUBSEDE DE ALENQUER COM ADAPTAÇÕES DA ESTADUAL.

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