Os professores do Estado terão, a partir de agora, uma mesa de negociações separada dos outros servidores públicos. O pedido foi feito ontem em audiência com o chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, no Palácio dos Despachos. Uma comissão formada por 18 pessoas - 15 representantes do Sintepp, dois da Intersindical (entidade que reúne 10 sindicatos de servidores públicos) e a vereadora Marinor Brito (Psol) – discutiu por quase três horas sem chegar a uma solução para o fim da greve. Segundo o coordenador geral do Sintepp, Eloi Borges, o governo chegou a propor a retirada da ação judicial que considerou a greve ilegal e estabeleceu multa diária de R$ 10 mil em troca da volta dos docentes. Mas a categoria não aceitou e permanece em greve pelo menos até a próxima segunda-feira, quando a greve completa um mês e está marcada nova reunião com Puty. Os professores querem 30% de reajuste salarial, mais tíquete-alimentação de R$ 400,00 para toda a categoria, sem distinção, além de melhores condições de trabalho e segurança nas escolas. O governo se comprometeu em apresentar um cronograma de obras a serem realizadas nas escolas em caráter de urgência. O Sintepp está otimista em relação à próxima reunião. “Dá a entender que o governo vá apresentar uma nova proposta. Caso apresente, nós vamos apresentar para a categoria e decidir em conjunto se aceitamos ou não”, disse. De acordo com Cláudio Puty, o aumento nos salários dos servidores tem que estar adequado ao orçamento do Estado. “O nosso aumento para o funcionalismo é o maior do Brasil. Fizemos um apelo para os professores voltarem às aulas. Não podemos deixar crianças sem aula”.
CAMINHADA - Professores de Belém e de pelo menos oito municípios se concentraram pela manhã no trevo do Satélite, na rodovia Augusto Montenegro, e às 10h seguiram em caminhada até o Palácio dos Despachos. Dessa vez, não houve conflito com a PM.
CAMINHADA - Professores de Belém e de pelo menos oito municípios se concentraram pela manhã no trevo do Satélite, na rodovia Augusto Montenegro, e às 10h seguiram em caminhada até o Palácio dos Despachos. Dessa vez, não houve conflito com a PM.
Fonte: Diário do Pará, 22.05.08
Escola Estadual de Ensino Médio Governador Eurico Valle / Rurópolis Pará.Bom, primeiro que esse caso de greve é algo muito sério que trás muitos malefícios a nós alunos, pois sabe-se que o ensino não é tão bom nem nos dias úteis imagine agora com a greve o atraso é grave.
ResponderExcluirPorém, sou inteligente o bastante para entender que tal situação é consequencia de má administração a qual não valorizou os devidos profissionais não só de minha cidade mas tambem do meu estado, pessoas estas que merecem melhorias sim, em seus salários, e estou torcendo para que haja bom censo para o términio desta greve, que pra mim está calma de mais pra quem realmente quer melhorias.
Contudo, só espero agilidade dos que competem, um bom trabalho, e boa greve...
Escola Estadual de Ensino Médio Governador Eurico Valle / Rurópolis Pará.
ResponderExcluirSenhores, sou aluna desta escola e por estar me sentindo prejudicada pela greve resolvi me pronunciar e comentar,sei que hoje em meu estado são muitos os alunos que assim como eu estão preocupados.
Mas, venho aqui, não para contestar mais sim para somar, somar com estes proficionais que estão o dia e a noite se esforçando para nos dar um ensino de qualidade e de respeito, pois, sabem que os seus salários são mínimos e até porque estes 60% são de pleno direito dos demais, imaginem agora que pedem apenas metade disto.
Portanto, espero que o nosso governo seja inteligente o bastante para efetuar tal reajuste,e assim nós podermos retomar as nossas atividades escolares.a greve é grave!
Caro anônimo das 17:58 e Fernanda,
ResponderExcluirObrigado pelo apoio e compreensão de vocês. De fato, a greve ocasiona alguns prejuízos aos alunos, por isso ela só deve ser deflagrada em último caso, como ocorreu nesta greve. Outro ponto importante nos comentários de vcs. é o fato de não culparem os educadores pela paralisação (como sempre ocorre em outros casos), mas, principalmente, o governo. Também ressaltamos que os educadores farão o possível para não causarem danos aos alunos (tb. por meio de reposição de aulas). Por fim, esperamos, como vcs, que o governo atenda as reivindicações da categoria e dispense mais atenção a educação deste Estado.